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Energia Solar

É o nome dado a captação de energia vinda do Sol que posteriormente será transformada para uso humano.
Ela pode ser obtida de forma direta, ou seja, apenas uma transformação é necessária para que ela seja utilizável, isso ocorre quando a luz solar atinge as células fotovoltaicas e é diretamente convertida em eletricidade. Ou de forma indireta, quando precisará haver mais de uma transformação para que seja utilizável, nesta, é necessário que seja construído usinas em áreas de grande insolação, pois a energia solar atinge a Terra tão dispersamente que requer captação em grandes áreas (nesses locais são espalhados diversos coletores solares).
Algumas vantagens de aderir a este método são:

► Não polui durante seu uso;
► É excelente em lugares remotos ou de difícil acesso pois sua instalação em pequena escala não obriga grandes investimentos em linhas de transmissão;
► E em locais tropicais, como o Brasil, ela é viável em praticamente todo o território.
Mas como tudo tem seus prós e contras, aqui vão as desvantagens:

► Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado;
► Os preços são muito elevados;
► Existe variação na quantidade produzida de acordo com o clima (chuvas, por exemplo), além de que à noite não existe produção alguma, obrigando que existam meios de armazenamento de energia produzida durante o dia;
► Locais com latitudes médias e altas sofrem quedas bruscas de produção durante o inverno por terem menor disponibilidade diária de energia solar.

Apesar de ela ser uma boa dica para alternativas que não sejam tão prejudiciais ao meio ambiente por ser renovável e limpa, é pouco usada por ter seus custos de instalação muito elevados, necessitando de maiores pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para tornar-se mais eficiente e viável economicamente.

Curiosidade:
Em Israel, aproximadamente 70% das residências possuem coletores solares e outros países com destaque na utilização da energia solar são os Estados Unidos, Japão e Indonésia.

Fontes: http://www.brasilescola.com/geografia/energia-solar.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_solar

●●● Postado por Lilian Batisti.


Energia Geotérmica: Considerações Finais

"(...) Temos, bem sob os nossos pés, recursos inesgotáveis de
energia, sendo
desnecessária a busca de outras soluções mirabolantes, pouco
convincentes e
perigosas à vida sobre a Terra."


Podemos dizer que é uma fonte de energia ainda muito pouco utilizada para geração de eletricidade, pois existem muitas dificuldades para sua implantação e seu rendimento é considerado baixo.

No Brasil ainda não temos nenhuma usina de geração de eletricidade geotérmica, mas já existem usinas em funcionamento em alguns Países como a Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão, Filipinas, Kenia e Islândia.

Mas ela, entretanto, traz uma preocupação maior: o risco de terremotos. Isso acontece porque a água pressurizada é obrigada a forçar o caminho por onde passa - entre as rochas - gerando micro-sismos, podendo interagir com as falhas profundas já existentes, potencialmente causando tremores maiores.

Um dos terremotos causado pelas fontes de Energia Geotérmica, ocorreu em Basileia, Suíça, no ano de 2006.

Fontes: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/energia-geotermica/energia-geotermica.php
http://www.ecodebate.com.br/2009/12/21/projetos-de-energia-geotermica-despertam-preocupacoes-com-riscos-de-terremotos-por-henrique-cortez/


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Geotérmica: Considerações Ambientais

Devido a natureza, a energia geotérmica é uma das mais benignas fontes de eletricidade. Por causa dos altos índices de desperdícios que ocorrem quando o fluido geotérmico é transmitido a longas distâncias através de dutos, a energia deve ser posta em uso no, ou próximo do campo geotérmico. Dessa maneira o impacto ambiental é sentido somente nos arredores da fonte de energia.

Há, entretanto, certos problemas que devem ser enfrentados em geral, e outros que são específicos da natureza do sítio que dependem das características do geofluido e da aplicabilidade do local quanto às regulamentações e regras de proteção ambiental.

Poluição do ar

Aproximadamente todos os fluxos geotérmicos contêm gases dissolvidos, estes gases são liberados junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam indo para a atmosfera. A descarga de ambos vapor de água e CO2 não são de séria significância na escala apropriada das usinas geotérmicas. Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do H2S são causas que preocupam. Nos casos onde a concentração de H2S é relativamente baixa, o cheiro de ovo podre do gás causa náuseas; em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de saúde. Um ser humano pode detectar concentrações de H2S em minutos, 0,030 ppm é o limiar normal. À 667 ppm, H2S pode causar a morte rapidamente por paralisia respiratória. Em alguns casos a concentração de H2S no local da usina geotérmica pode ser da ordem de 1 ppm. Na maioria dos casos, tais usinas são construídas perto de áreas de fontes quentes que naturalmente são caracterizadas por odores sulfurosos.

Na Califórnia há uma lei que exige para que a concentração de H2S seja inferior ou igual a 0,030 ppm. Para tanto foram instalados sistemas de abatimento para tratar os gases não condensados antes de serem descartados para a atmosfera. Além disso, o vapor condensado deve ser tratado se for encontrado quantidades significativas de H2S no condensador.

Poluição da Água

Devido a natureza mineralizada dos fluidos geotérmicos e à exigência de disposição de fluidos gastos, há a possibilidade da contaminação da água nas proximidades da usina. Não é incomum encontrarem arsênio, mercúrio ou boro em pequenas, mas ambientalmente quantidades significantes de tais fluidos. A descarga livre dos resíduos líquidos para a superfície pode resultar na contaminação de rios, lagos, etc.

Alimento da terra

Quando uma grande quantidade de fluido é retirada da terra, sempre há a chance de ocorrer um abalo. Nestes lugares deve ser injetada água. O mais drástico exemplo de alimento numa usina geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia. A fenda máxima está em 7.6 m e está crescendo a uma taxa de 0.4 m por ano. Acredita-se que o problema pode ser atenuado com reinjeção. É interessante notar que desde 1958, quando a primeira unidade começou a operar em Wairakei, nenhuma reinjeção ocorreu. Finalmente alimentos não deveriam ser um problema naqueles campos caracterizados pelas formações fraturadas quanto ao mais em rochas duras com basalto.






Poluição sonora

Os testes de perfuração das fontes são operações inerentemente barulhentas. Se estas operações puderem ser ouvidas pela população de uma cidade, então métodos de abatimento devem ser empregados. Silenciadores e abafadores de vapor são simples e fáceis de serem instalados. Pelo estudo cuidadoso da topografia natural, em muitos casos o caminho do som pode ser bloqueado. Sons associados a construção de estradas e a da casa das máquinas são de duração deliberadamente curtas, mas a perfuração das fontes e seu ruído geralmente continua, pois novas unidades são adicionadas e novos poços são perfurados. Geralmente ocorre que as áreas geotérmicas são distantes das áreas urbanas.

Poluição Térmica

Embora seja verdade que usinas geotérmicas rejeitam várias vezes mais calor perdido por unidade de uso que outras usinas como a fóssil ou a nuclear, esta quantidade é insignificante em escala absoluta. Além disso, a perda de calor é para a atmosfera, desde que as torres de resfriamento sejam meios de rejeição de calor gasto da usina.

Eventos catastróficos

Os mais severos danos ambientais seriam aqueles associados a ruptura de pneumático, rupturas de tubulações, e falhas maiores de equipamentos, ou indutância sísmica resultante da falta de prática com os equipamentos. Rupturas do pneumático ocorreram em vários lugares, incluindo Os Geiseres, Wairakei, e Momotombo ( Nicarágua ), mas como apareceu em experiências de perfuração, precauções mais seguras seriam o desenvolvimento de equipamentos de prevenção. A chance de ruptura do pneumático é muito maior nos estágios iniciais do desenvolvimento do campo, pois menor é o conhecimento sobre a estrutura do reservatório e das propriedades do geofluido. Tirando o caso da indutância sísmica, alguns acreditam que a reinjeção sob pressão pode resultar numa lubrificação das falhas sísmicas induzindo a um deslize ou terremoto. Entretanto, alguns reservatórios geotérmicos estão subpressurizados , e o geofluido pode retornar para o reservatório sem a necessidade de bombas. Porém, pressões para reinjeção nos outros casos são moderadas, a 525 Kpa. Além disso, não há casos onde terremotos encadearam uma reinjeção de fluido geotérmico.


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Geotérmica: Introdução

É o tipo de energia obtida do calor do interior da terra. É um método de obtenção de energia sem que haja tanta poluição, já que a necessidade de energia é cada mais maior.


Para entender como funciona esta técnica, temos que relembrar a constituição do nosso planeta, temos grandes placas isoladas nas quais encontramos magma, que resumidamente é rochas derretidas. Quanto mais profundo maior é a temperatura destas rochas. Onde encontramos as zonas de intrusões magmáticas, onde a temperatura é muito mais elevada. Nessas zonas temos o potencial geotérmico. A água é aquecida com o calor da Terra, a temperatura da água nestes locais pode chegar a 148º C. Por exemplo, são construídos dois poços, um para aquecer a água e outro com uma usina geotérmica que recebe esta água.

Existem ainda as opções de perfurar poços que já possuam água, gerando energia normalmente ou com muita sorte encontrar fontes de ‘vapor a seco’, nessas fontes a pressão é suficiente para realizar o movimento das turbinas da usina com força excepcional, sendo uma fonte muito eficiente da geração de eletricidade.

Esta forma de gerar energia tem seus prós e contras.

Vantagens
• Fonte limpa de energia;
• Não consome recursos não renováveis;
• Produção aceitável;

Desvantagens
• Cria instabilidade Geológica no sítio onde é instalada;
• Em certos casos pode ser fonte de poluição sonora;

Aproximadamente todos os fluxos de água geotérmicos contém gases dissolvidos, sendo que estes gases são enviados a usina de geração de energia junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam indo para a atmosfera. A descarga de vapor de água e CO2 não são de séria significância na escala apropriada das usinas geotérmicas. Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do ácido sulfídrico (H2S) são causas que preocupam. Nos casos onde a concentração deste ácido é relativamente baixa, o cheiro do gás causa náuseas. Em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de saúde e até a morte por asfixia. É muito importante que haja tratamento adequado a água vinda do interior da Terra, que invariavelmente contém minérios prejudiciais a saúde. Não deve ocorrer simplesmente seu despejo em rios locais, para que isso não prejudique a fauna local. Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirada da Terra, sempre há a chance de ocorrer subsidência na superfície. Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população vizinha ao local de instalação da usina, pois, para a perfuração do poço, é necessário o uso de maquinário semelhante ao usado na perfuração de poços de petróleo.

México, Japão, Filipinas, Quénia e Islândia têm expandido a produção de eletricidade por meio geotérmico.Na Nova Zelândia o campo de gases de Wairakei, na Ilha do Norte, foi desenvolvido por volta de 1950. Em 1964, 192 MW estavam sendo produzidos, mas hoje em dia este campo está acabando.Portugal conta com uma moderna central geotérmica em funcionamento na Ilha de São Miguel, Açores, além de outra mais antiga, e está a ser acabada uma nova na Ilha Terceira, Açores.



●●● Postado por Damires Scotta.

As 10 maiores hidrelétricas do mundo!

Segue abaixo, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, as dez maiores hidrelétricas do mundo.




Primeira: Três Gargantas - Localizada na China, com capacidade de 18200 MW
Segunda: Itaipu - Localizada no Brasil/Paraguai, com capacidade de 14000 MW
Terceira: Belo Monte - Localizada no Brasil, ainda em construção, com capacidade de 11233 MW

Quer saber quais são as outras? Clique aqui e descubra!


●●● Postado por Thais Barcella.

Hidrelétricas: O Impacto Ambiental

Afinal, qual é o impacto ambiental quando uma hidrelétrica é construída?
É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. No Brasil, 33 mil desabrigados estão nessa situação, e criaram até uma organização, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Pode parecer uma catástrofe, mas, comparando com outros tipos de geração de energia, a hidrelétrica até que não é ruim. Quando consideramos os riscos ambientais, as usinas nucleares são mais perigosas. E, se pensarmos no clima global, as termoelétricas - que funcionam queimando gás ou carvão - são as piores, pois lançam gases na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. A verdade é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa. "Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia eólica (que usa a força do vento), que até parece inofensiva, é problemática. Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o barulho, a vibração e a poluição visual, além de o sistema perturbar o fluxo migratório de aves, como acontece na Espanha", afirma o engenheiro Gilberto Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro problema das fontes alternativas é o aspecto econômico: a energia solar, por exemplo, é bem menos impactante que a hidrelétrica, mas custa dez vezes mais e não consegue alimentar o gasto elevado das grandes cidades. Por causa disso, os ambientalistas defendem a bandeira da redução do consumo. Pelas contas do educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas. Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento, em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores. Tudo isso evitaria que novas hidrelétricas precisassem ser construídas, protegendo um pouco mais nosso planeta.

Natureza estremecida
Lago das usinas altera o clima e toda a biodiversidade aquática

Subida Ingreme
Para garantir que peixes migradores, consigam subir o rio para acasalar, uma das maneiras é construir "escadas" aquáticas. Cada grupo de degraus tem uma área de descanso para que o peixe não tenha cãibras por esforço muscular na hora da subida


Rio Sofredor
O nível do reservatório das hidrelétricas precisa ser mantido em um patamar constante. Para isso, os técnicos abrem e fecham as comportas dependendo do regime de chuvas. Quem perde com isso é o rio que recebe a água do lago: a alteração do volume d’água desordena toda a vida aquática - sobretudo nas margens, que enfrentam períodos de seca e inundação

Caos Climático
O que antes era uma floresta vira, de uma hora para outra, um lago. Essa mudança aumenta a quantidade de água que evapora e, por conseqüência, mexe em outros três fatores climáticos: o total de chuvas, a umidade e a temperatura, que sofre variações de até 3 ºC. Com essa bagunça, as plantações que sobreviveram à inundação podem ser prejudicadas

Salvamento Improvisado
Parte da fauna que ocupava a região do lago fica ilhada com a inundação. Quando o lago da barragem de Itaipu foi formado, por exemplo, 30 mil animais foram resgatados e levados a áreas de reserva. Alguns morreram por não se adaptar ao novo hábitat. O salvamento continua até hoje: quando as turbinas param para manutenção, os peixes que entram nos dutos são retirados


Começar de novo
No alagamento para a formação da barragem, muitas espécies vegetais ficam submersas, reduzindo a biodiversidade. Para diminuir o problema, as construtoras de hidrelétricas têm programas de reflorestamento em suas margens. A usina de Itaipu, por exemplo, recebeu 20 milhões de mudas no entorno de seu reservatório


Pescaria Alterada
A formação de um lago muda os hábitos da vida aquática, fazendo algumas espécies de peixe sumirem e outras se multiplicarem. No rio Paraná, os tipos mais numerosos mudaram com a instalação de Itaipu:

Antes de Itaipu
Cascudo-preto - 22%
Dourado - 17%
Pacu - 13%

Depois de Itaipu
Armado - 38%
Corvina - 15%
Mapará - 13%

Bolhas Perigosas
Submersas no lago por vários anos, árvores e plantas apodrecem e liberam bolhas de gás metano, um poluente que corrói turbinas, impede a reprodução de alguns peixes e permite a proliferação de algas, causando desequilíbrio aquático. Algumas bolhas de metano são tão grandes que chegam a virar um barco pequeno de alumínio!


●●● Postado por Dayana C. Rodrigues

Energia Hidrelétrica: Sintetizando

Normalmente constroem-se diques que represam o curso da água, acumulando-a num reservatório a que se chama barragem. Esse tipo de usina hidráulica é denominado Usina com Reservatório de Acumulação. Em outros casos, existem diques que não param o curso natural da água, mas a obrigam a passar pela turbina de forma a produzir eletricidade, denominando-se Usinas a Fio de Água.

Quando se abrem as comportas da barragem, a água presa passa pelas lâminas da turbina fazendo-a girar. A partir do movimento de rotação da turbina o processo repete-se, ou seja, o gerador ligado à turbina transforma a energia mecânica em eletricidade.

A energia elétrica gerada é levada através de cabos ou barras condutoras dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão (voltagem) elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Desta forma, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para o consumo.

Construção de Reservatórios e Seus Impactos


Em alguns projetos houve planejamento inicial e uma preocupação com a inserção regional; em outros casos, este planejamento foi pouco desenvolvido. Entretanto, devido à pressões por usos múltiplos, estudos intensivos foram realizados com a finalidade de ampliar as informações existentes e promover uma base de dados adequada que sirva como plataforma para futuros desenvolvimentos.

Os impactos da construção de respresas são relativamente bem documentados para muitas bacias hidrográficas. Estes impactos estão relacionados ao tamanho, volume, tempo de retenção do reservatório, localização geográfica e localização no continuum do rio. Os principais impactos detectados são:

► inundação de áreas agricultáveis;
► perda de vegetação e da fauna terrestres;
► interferência na migração dos peixes;
► mudanças hidrológicas a jusante da represa;
► alterações na fauna do rio;
► interferências no transporte de sedimentos;
► aumento da distribuição geográfica de doenças de veiculação hídrica;
► perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e usos tradicionais da terra;
► problemas de saúde pública, devido à deterioração ambiental;
► problemas geofísicos devido a acumulação de água foram detectados em alguns reservatórios;
► perda da biodiversidade, terrestre e aquática;
► efeitos sociais por relocação.

Nem todos os efeitos da construção de reservatórios são negativos. Deve-se considerar também muitos efeitos positivos como:

► produção de energia: hidroeletricidade;
► retenção de água regionalmente;
► aumento do potencial de água potável e de recursos hídricos reservados;
► criação de possibilidades de recreação e turismo;
► aumento do potencial de irrigação;
► aumento e melhoria da navegação e transporte;
► aumento da produção de peixes e na possibilidade de aquacultura;
► regulação do fluxo e inundações;
► aumento das possibilidades de trabalho para a população local.

Fontes: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/
energia_hidrica/energia_hidrica_-_origem.html

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/
energia_hidrica/construcao_de_reservatorios_e_seus_impactos.html



●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Hidrelétrica: Vantagens e Desvantagens

As hidrelétricas são fonte de energia limpa e renovável, porém, sua construção intervém negativamente no ambiente e na sociedade local. A construção do reservatório, quando não é feita em terreno adequado, necessita da transformação da mata nativa em lagos artificiais. A fauna e a flora do local são prejudicadas pela destruição de extensas áreas de vegetação natural e pela grande modificação geográfica do terreno (causadora de desmoronamento de margens, assoreamento do leito do rio e alteração da capacidade hidráulica dos rios). Além do corte de árvores, muitas espécies acabam submersas e mortas, criando limo. O crescimento excessivo de plantas sob essa massa de resíduos decompostos eleva demasiadamente os nutrientes da água, acarretando na proliferação de microorganismos que além de poluírem o habitat podem causar epidemias. Esquistossomose e malária são as mais prováveis. Além disso, essa flora interfere no funcionamento das turbinas da hidrelétrica em primeiro momento, obrigando a limpeza sistemática das mesmas.

Com a modificação intensa do ambiente, muitos animais acabam fugindo do seu habitat natural durante a inundação. Um fato que exemplifica essa conseqüência ocorreu na construção da hidrelétrica Tucuruí, onde massas de macacos e aves fugiram durante os dois meses de inundação do lago artificial. Estima-se que cerca de 1% das espécies sobreviveram no Tucuruí. O fluxo natural de peixes também é interrompido drasticamente, resultando na propagação de determinadas espécies em relação às mais suscetíveis. Essa interferência pode ser brutal no período de piracema, onde os peixes sobem no sentido contrário da correnteza para depositar suas ovas. Para amenizar a situação, certas hidrelétricas construíram degraus onde os peixes podem circular no seu fluxo natural de migração. A simples construção de uma única hidrelétrica pode modificar o clima de todo um ecossistema, uma vez que o lago artificial toma o lugar da mata. A temperatura eleva-se e os ciclos de chuva se alteram. Populações ribeirinhas são vítimas de inundações e obrigam-se a deixar o terreno.

Atualmente, levantou-se a hipótese de que além da construção, o funcionamento das usinas hidrelétricas emite dois dos principais gases do efeito estufa. Apesar da suspeita inconclusa, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia constataram na usina Balbina (AM) emissões 10 vezes maiores de gás carbônico e metano que as das termoelétricas. As termoelétricas são movidas a carvão mineral, fontes de energia altamente poluentes. A continuação desses estudos está limitada a um determinado tempo.

O que ocorre é que apesar dos efeitos impactantes contra o ambiente, é comprovado que em funcionamento a hidrelétrica apresenta muito mais vantagens do que desvantagens. E que uma boa administração dessas questões na construção é a solução para a dimunuição dos problemas. A edificação de escadas no interior de represas que já foram citadas, o remanejamento antecipado das espécies nativas e o incentivo às usinas de pequeno porte reduziriam a proporção dos impactos. As hidrelétricas usam água bruta (sem tratamento, direta de rios), recurso inofensivo ao ambiente e inesgotável. Sua produção não emite resíduos poluentes e há baixo custo operacional já que a fonte já está inserida na própria usina. As usinas hidrelétricas produzem um total de 930 mil megawatts, energia equivalente a cerca de 5 bilhões de barris de petróleo, cujo custo é tão exorbitante quando a sua capacidade poluidora.

Além da geração de energia elétrica, o aproveitamento hidrelétrico é amplo, como para uso em irrigações, navegações e amortecimento de cheias. E principalmente, é um recurso cujo Brasil fora abençoado geograficamente em grande escala. Estimativas indicam que a produção de eletricidade hídrica pode aumentar em pelo menos 50% –(passando de 300 milhões de megawatts-hora para próximo de 500 milhões de megawatts-hora), se nosso país investir em mais hidrelétricas de pequeno porte. Seria o equivalente a elevar o número atual de barragens, de cerca de 600 para 900. A energia hidrelétrica pode suprir as necessidades energéticas de toda população brasileira, além da busca por conforto, economia ou estímulos de consciência. Porque partindo dessa mesma energia, mostra-se indiretamente cidadão consciente o brasileiro que, valorizando esse investimento, preserva a própria beleza e saúde natural de suas terras.


●●● Postado por Eloísa Dalsin.

Energia Hidrelétrica

Energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica a partir do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. O mecanismo de uma usina hidrelétrica funciona como “um moinho de água gigante”, onde a água corre por uma barreira, gira algumas turbinas que, enfim, giram o gerador.

Clique aqui para ver a imagem completa.

O processo sofrido pelo fluxo da água até ele tornar-se energia acontece de forma padrão na maioria das hidrelétricas. A água primeiramente é segurada em represas que reprimem o curso da água desviando-a para um reservatório denominado barragem. Os portões da barragem se abrem e a água é puxada pela gravidade através do duto que vai para a turbina. A água gira as lâminas das turbinas acopladas a um gerador localizado acima. Uma turbina pesa cerca de 172 toneladas e gira numa taxa de 90 rotações por minuto (rpm), de acordo com a FWEE (Foundation of Water & Energy Education). As turbinas acionam o movimento de imãs gigantes dentro do gerador. Estes, rolam por meio de molas de cobre que produzem corrente alternada dos elétrons. O transformador modifica a corrente alternada em uma corrente de alta—voltagem. Por fim, a energia obtida é conduzida para quatro fios de rede elétrica, denominadas linhas de energia. A água usada retorna ao rio por tubulações.

A água contida no reservatório é considerada energia potencial e armazenada. Quando ela atravessa o duto e parte para as turbinas ela se transforma em energia cinética. A construção de hidrelétricas exige critérios geográficos como desníveis em seu curso e elevado volume de água. Isso é explicado, pois a quantidade de energia depende do fluxo da água e da distância entre a superfície da água e as turbinas. Quanto maior ambos fatores forem, maior será a produção energética. Abaixo, veja um vídeo que ilustra o funcionamento da usina:


●●● Postado por Eloísa Dalsin.

Energia Renovável

As fontes de energia renovável são aquelas em que os recursos naturais utilizados são capazes de se regenerar, ou seja, são considerados inesgotáveis, diferente de fontes não-renováveis, como o petróleo.

E ainda existem os combustíveis renováveis, os quais ganharam muito destaque nos últimos anos: Os combustíveis renováveis são combustíveis que provem de matéria-prima renovável para a natureza, como a cana-de-açúcar, utilizada para a fabricação do álcool e também de vários outros vegetais como a mamona e girassol utilizados para a fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em motores diesel com algumas adaptações.

O Potencial das Energia Renováveis
Muitos ainda vêem a geração de energia por fontes renováveis como uma iniciativa isolada, incapaz de atender à grande demanda de um país continental. A utilização de energias alternativas não pressupõe o abandono imediato dos recursos tradicionais, mas sua capacidade não deve ser subestimada.

A Alemanha, por exemplo, provou como o uso das fontes renováveis pode ser útil ao Estado, à população e ao meio-ambiente. O país é responsável por cerca de um terço de toda a energia eólica instalada no mundo, representando metade da potência gerada em toda a Europa. O investimento em tecnologia também permitiu aos germânicos se destacarem na utilização de combustíveis de origem vegetal (biomassa).



●●● Postado por Thais Barcella.

Apresentando: As energias limpas existentes

São cinco os principais tipos de energia limpa – aquela que não libera (ou libera poucos) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global, em sua produção ou consumo.

► SOLAR
A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutenção; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: produção interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol.

► EÓLICA
O vento gira as pás de um gigantesco cata vento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: poluição visual (um parque eólico pode ter centenas de cata ventos) e, às vezes, sonora (alguns cata ventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cata ventos).

► DAS MARÉS
As águas do mar movimentam uma turbina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploração comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na produção.
PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
CONTRAS: a diferença de nível dos mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; produção irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

► BIOGÁS
Transformação de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado.

► BIOCOMBUSTÍVEIS
Geração de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-açúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricação absorvem CO2 em sua fase de crescimento.
CONTRA: produção da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.



●●● Postado por Janaina dos Santos.

Apresentando: As Fontes de Energia

Clique aqui para ver a imagem completa.


Estudiosos afirmam estarmos vivenciando a Terceira Revolução Industrial. A evolução vem ocorrendo intensivamente na tecnologia e robótica, expandindo as áreas econômicas e sócias, além do conforto e praticidade do ser humano. Nossos recursos vem sendo aperfeiçoados sem limites e nós, meros mortais, adaptamos nossas vidas às próprias máquinas que construímos. Naturalmente, a sociedade depende cada vez mais de um elevado consumo energético para sua subsistência. Para isso, ao longo da história, foram desenvolvidas diversas técnicas de transformação, transporte e armazenamento de energia. Embora existam somente duas modalidades de energia (potencial e cinética), elas se apresentam sob diversas formas: hidráulica, nuclear, eólica, solar e geotérmica.

A energia potencial é a energia pronta para ser modificada em outras formas de energia e, conseqüentemente, realizar trabalho. Quando realiza-se o trabalho, é transformada em energia do movimento (energia cinética). Toda energia precisa de uma fonte seja ela fornecida através da radiação solar, da velocidade do vento, da água, de biocombustíveis, etc. Ambos os cinco exemplos são fontes de energia renováveis, pois são extraídas de fontes naturais capazes de se regenerar e são inesgotáveis. No entanto, existem fontes cujas reservas são limitadas, como é o caso dos combustíveis fósseis (derivados do petróleo e carvão mineral) e da energia de fissão nuclear, originada do urânio. Há ainda outras distinções: fontes de energia convencionais ou alternativas.

Energia convencional é representada pelo baixo custo econômico, grande impacto ambiental e tecnologia difundida. Energia alternativa é empregada como solução às fontes de energia que usam combustíveis fosseis altamente poluentes. Na prática, associa-se às energias alternativas o título de “amigas do ambiente”. Felizmente, esse recurso inovador, embora tenha um custo mais alto, tem sido valorizado e procurado mundialmente. Torcemos que a energia alternativa seja fonte de inspiração para uma consciência mais sólida e vingue principalmente nos países cuja produção contradiz a preservação do ambiente.



●●● Postado por Eloísa Dalsin.

Afinal, o que é produção energética?

Para começar, devemos saber o que é energia. Há diversos tipos de energias: calor, luz, mecânica, elétrica, química, nuclear, entre outras. Cada uma dessas energias podem ser transformadas, e cada uma pode provocar um fenômeno característico nos sistemas físicos. Em todas as transformações de energia há uma completa conservação dela. Na verdade, usamos energia para qualquer coisa que fizermos em nosso dia-a-dia.

A conceituação de energia, segundo a Física, diz que energia é a propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho. Assim como diz o primeiro princípio da termodinâmica, a energia não pode ser criada, mas apenas transformada.

Então, conclui-se que qualquer tipo de energia vai ter uma utilidade. Por exemplo, as hidroelétricas geram eletricidade a partir de um rio. Em um carro, a energia química (gasolina ou álcool) é transformada e o carro entra em movimento – energia mecânica ou cinética.

Analisando as transformações de energia, podem ser observadas três etapas. As fontes de energia, o equipamento onde a transformação de uma energia para outra é transformada, e, por fim, a parte onde ela é utilizada – consumo de energia – para ter qualquer que for o resultado final que se deseja.

Conclui-se, então, que produção energética é essa transformação que ocorre e que acaba gerando algum tipo de energia final, a qual pode ser aproveitar para realizar algum trabalho.

●●● Postado por Thais Barcella.

Introdução

Atualmente há diversos tipos de energias que podem ser usadas. Algumas causam apenas alguns danos ao meio ambiente, ao contrário de outras que causam diversos. Não há como não lembrar que muitos dos problemas ambientes que existem atualmente, são decorrentes do mau uso da energia. Se cada um se conscientizar de que deve tomar pequenos cuidados em relação ao uso da eletricidade, pode contruibuir muito com o meio ambiente.


Nesse trabalho, vamos tratar sobre os diversos tipos de energia e suas ligações diretas com o meio ambiente. Entre outras coisas, falaremos sobre assuntos como Energia Eólica, Hidroelétricas, Pré Sal, Energia Solar, as burocrácias que envolvem cada um dos diversos tipos de energia.


Hoje em dia, muitos assuntos podem ser abrangidos dentro do assunto Energia e Meio Ambiente. Fala-se constantemente sobre maneiras de reduzir poluições atmosférica, de ajudar a salvar o meio ambiente, mas, também, ouve-se falar diariamente sobre petróleo, sobre índices de poluição cada vez mais elevados, novas estatais. E, tudo isso, mesmo que indiretamente, está ligado ao tema principal deste trabalho: Produção Energética versus Meio Ambiente.