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Energia Geotérmica: Considerações Ambientais

Devido a natureza, a energia geotérmica é uma das mais benignas fontes de eletricidade. Por causa dos altos índices de desperdícios que ocorrem quando o fluido geotérmico é transmitido a longas distâncias através de dutos, a energia deve ser posta em uso no, ou próximo do campo geotérmico. Dessa maneira o impacto ambiental é sentido somente nos arredores da fonte de energia.

Há, entretanto, certos problemas que devem ser enfrentados em geral, e outros que são específicos da natureza do sítio que dependem das características do geofluido e da aplicabilidade do local quanto às regulamentações e regras de proteção ambiental.

Poluição do ar

Aproximadamente todos os fluxos geotérmicos contêm gases dissolvidos, estes gases são liberados junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam indo para a atmosfera. A descarga de ambos vapor de água e CO2 não são de séria significância na escala apropriada das usinas geotérmicas. Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do H2S são causas que preocupam. Nos casos onde a concentração de H2S é relativamente baixa, o cheiro de ovo podre do gás causa náuseas; em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de saúde. Um ser humano pode detectar concentrações de H2S em minutos, 0,030 ppm é o limiar normal. À 667 ppm, H2S pode causar a morte rapidamente por paralisia respiratória. Em alguns casos a concentração de H2S no local da usina geotérmica pode ser da ordem de 1 ppm. Na maioria dos casos, tais usinas são construídas perto de áreas de fontes quentes que naturalmente são caracterizadas por odores sulfurosos.

Na Califórnia há uma lei que exige para que a concentração de H2S seja inferior ou igual a 0,030 ppm. Para tanto foram instalados sistemas de abatimento para tratar os gases não condensados antes de serem descartados para a atmosfera. Além disso, o vapor condensado deve ser tratado se for encontrado quantidades significativas de H2S no condensador.

Poluição da Água

Devido a natureza mineralizada dos fluidos geotérmicos e à exigência de disposição de fluidos gastos, há a possibilidade da contaminação da água nas proximidades da usina. Não é incomum encontrarem arsênio, mercúrio ou boro em pequenas, mas ambientalmente quantidades significantes de tais fluidos. A descarga livre dos resíduos líquidos para a superfície pode resultar na contaminação de rios, lagos, etc.

Alimento da terra

Quando uma grande quantidade de fluido é retirada da terra, sempre há a chance de ocorrer um abalo. Nestes lugares deve ser injetada água. O mais drástico exemplo de alimento numa usina geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia. A fenda máxima está em 7.6 m e está crescendo a uma taxa de 0.4 m por ano. Acredita-se que o problema pode ser atenuado com reinjeção. É interessante notar que desde 1958, quando a primeira unidade começou a operar em Wairakei, nenhuma reinjeção ocorreu. Finalmente alimentos não deveriam ser um problema naqueles campos caracterizados pelas formações fraturadas quanto ao mais em rochas duras com basalto.






Poluição sonora

Os testes de perfuração das fontes são operações inerentemente barulhentas. Se estas operações puderem ser ouvidas pela população de uma cidade, então métodos de abatimento devem ser empregados. Silenciadores e abafadores de vapor são simples e fáceis de serem instalados. Pelo estudo cuidadoso da topografia natural, em muitos casos o caminho do som pode ser bloqueado. Sons associados a construção de estradas e a da casa das máquinas são de duração deliberadamente curtas, mas a perfuração das fontes e seu ruído geralmente continua, pois novas unidades são adicionadas e novos poços são perfurados. Geralmente ocorre que as áreas geotérmicas são distantes das áreas urbanas.

Poluição Térmica

Embora seja verdade que usinas geotérmicas rejeitam várias vezes mais calor perdido por unidade de uso que outras usinas como a fóssil ou a nuclear, esta quantidade é insignificante em escala absoluta. Além disso, a perda de calor é para a atmosfera, desde que as torres de resfriamento sejam meios de rejeição de calor gasto da usina.

Eventos catastróficos

Os mais severos danos ambientais seriam aqueles associados a ruptura de pneumático, rupturas de tubulações, e falhas maiores de equipamentos, ou indutância sísmica resultante da falta de prática com os equipamentos. Rupturas do pneumático ocorreram em vários lugares, incluindo Os Geiseres, Wairakei, e Momotombo ( Nicarágua ), mas como apareceu em experiências de perfuração, precauções mais seguras seriam o desenvolvimento de equipamentos de prevenção. A chance de ruptura do pneumático é muito maior nos estágios iniciais do desenvolvimento do campo, pois menor é o conhecimento sobre a estrutura do reservatório e das propriedades do geofluido. Tirando o caso da indutância sísmica, alguns acreditam que a reinjeção sob pressão pode resultar numa lubrificação das falhas sísmicas induzindo a um deslize ou terremoto. Entretanto, alguns reservatórios geotérmicos estão subpressurizados , e o geofluido pode retornar para o reservatório sem a necessidade de bombas. Porém, pressões para reinjeção nos outros casos são moderadas, a 525 Kpa. Além disso, não há casos onde terremotos encadearam uma reinjeção de fluido geotérmico.


●●● Postado por Thais Barcella.

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