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Energia Fóssil: Gás Natural

É uma energia de origem fóssil, resultado da decomposição da matéria orgânica fóssil no interior da Terra, encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, freqüentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório.

Na área de transportes, pode ser utilizado em ônibus e automóveis, substituindo o óleo diesel, a gasolina e o álcool.

Na indústria, o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz, e ainda como matéria-prima nos setores químico, petroquímico e de fertilizantes.



Por ser um combustível fóssil (formado a milhões de anos), apresenta a desvantagem de ser uma energia não renovável, portanto finita.

A sua combustão é completa, liberando como produtos o dióxido de carbono e vapor de água, sendo os dois componentes não tóxicos, portanto o gás natural é uma fonte de energia limpa, produz baixo impacto ambiental. Substitui outros combustíveis mais poluentes, como óleos combustíveis, lenha e carvão.

Possui facilidade de transporte e manuseio, não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de combustíveis. Sua distribuição é feita através de uma rede de tubos e de maneira segura, os chamados gasodutos.


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Fóssil: Carvão Mineral

Entre os três - petróleo, carvão mineral e gás natural -, o carvão é o maior vilão. Ainda assim, e apesar dos sinais cada vez mais preocupantes da mudança climática, o uso desse combustível parece longe de ser substituído por alternativas menos poluentes.

Carvão mineral é combustível fóssil, queima emite gases que contribuem para o aquecimento global. Ele pode também provocar chuva ácida. Assim como os demais combustíveis fósseis, o carvão é o resultado de um processo muito lento de decomposição de plantas e animais por milhões de anos. Ele é encontrado no subsolo, em vários lugares do planeta.



Ele serve para gerar eletricidade e também para produzir plásticos, alcatrão, fertilizantes e auxiliar no derretimento do minério de ferro para a fabricação do aço. Ele gera eletricidade quando queimado já que seu vapor aciona as turbinas instaladas nas usinas.

Algumas tecnologias permitem a redução da sua poluição. Uma delas é a lavagem de carvão, que mistura o carvão triturado a um líquido, separando as impurezas. Em outras técnicas, o dióxido de enxofre, uma das maiores causas da chuva ácida, é retirado. Também já é possível a redução de óxidos de nitrogênio, uma das causas do ozônio no nível do chão. Outras tecnologias permitem o bombeamento do gás carbônico para o subsolo pelas usinas termelétricas. Há três alternativas: o lançamento do gás em minas de carvão, expulsando o gás metano (que, por sua vez, pode ser usado como combustível pela usina); em minas de água salgada imprópria para consumo humano ou para reservas de petróleo, facilitando na extração do combustível.



●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Fóssil: Petróleo no Brasil ● Pré-Sal


O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.




Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.

A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Fóssil: Petróleo no Brasil

Objetivando tornar o país auto-suficiente em petróleo, em 1953 o governo cria a Petrobrás. com isso fica assegurada ao governo a exclusividade da pesquisa, lavra, refinação, transportes e comercialização do petróleo e seus derivados.

A primeira referência à pesquisa de petróleo no Brasil remonta ao final do século XIX. Entre 1892 e 1896, Eugênio Ferreira de Camargo instalou por conta própria, em Bofete – SP, uma sonda junto ao afloramento de uma rocha betuminosa. O furo atingiu mais de 400 m, mas o poço encontrou apenas água sulfurosa. Foi somente em janeiro de 1939 que se revelou a existência de petróleo no solo brasileiro, no poço de Lobato – BA, perfurado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, órgão do governo federal. O poço de Lobato produziu 2.089 barris de óleo em 1940.

Em outubro de 1953 instituiu-se o monopólio estatal da pesquisa, lavra, refinação, transporte e importação do óleo no Brasil, pela Petrobrás (Petróleo Brasileiro S.A.), sob a orientação e a fiscalização do Conselho Nacional de Petróleo (CNP). Na década de 1950 e começo da de 1960 descobriram-se novos campos, especialmente no Recôncavo Baiano e na bacia de Sergipe/Alagoas. Também se desenvolveram pesquisas nas bacias sedimentares do Amazonas e do Paraná.

Em março de 1955, foi encontrado petróleo em Nova Olinda, no médio Amazonas. Em seguida as atividades de perfuração estenderam-se até a bacia do Acre. Como as quantidades do petróleo obtidas não eram comerciais, após seis anos a avaliação dos resultados aconselhou a redução da exploração. Em 1967, as perfurações na bacia amazônica foram suspensas. Com os avanços tecnológicos, a Petrobrás procedeu os levantamentos geofísicos nas bacias do Paraná e do Amazonas. Alcançaram-se bons resultados, em particular descoberta de gás natural na região do rio Juruá, no alto Amazonas, a partir de 1978.

Dez anos antes, a empresa iniciara a exploração de petróleo na plataforma continental, com a descoberta de óleo no litoral de Sergipe (campo de Guaricema). Foi, porém, a crise do petróleo, iniciada em 1973, que viabilizou a prospecção em áreas antes consideradas antieconômicas. Na década de 1970, intensificou-se a exploração em bacias submersas. A identificação de petróleo na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, duplicou as reservas brasileiras. Mais de vinte campos de pequeno e médio portes foram encontrados mais tarde no litoral do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Alagoas e Sergipe. Em 1981, pela primeira vez, a produção dos campos submarinos ultrapassou a dos campos em terra. No início da década de 1980, o Brasil era, depois dos Estados Unidos, o país que mais perfurava no mar, mas, no final do século, ainda precisava importar quase a metade do petróleo que consumia, apesar de suas reservas provadas de aproximadamente 3,8 bilhões de barris (0,2% das reservas internacionais).

O refino de petróleo no Brasil começou em 1932, ao ser instalada a Destilaria Sul-Riograndense em Uruguaiana – RS, com capacidade de 25m³. Em 1936 inauguraram-se duas outras refinarias: a de São Paulo, com capacidade de oitenta metros cúbicos e a do Rio Grande – RS capaz de produzir o dobro. Em 1959, o CNP instalou em Matapire – BA a Refinaria Nacional de Petróleo, mais tarde denominada Refinaria Landulfo Alves.

Na década de 1990 a Petrobrás contava com uma fábrica de asfalto, em Fortaleza – CE, e dez refinarias: Refinaria de Manaus (Reman); de Paulínia (Repkan); Presidente Bernardes (RPBC); Henrique Lage (Revap); Presidente Getúlio Vargas (Repar); Alberto Pasqualini (Refap);Duque de Caxias (Reduc); Gabriel Passos (Regap); Landulfo Alves (RLAM); e Capuava (Recap). Em meados da década de 1990, o Brasil produzia cerca de 750.000 barris de petróleo por dia, com a possibilidade de aumento gradativo desse número, com a exploração de campos gigantes da bacia de Campos.

A partir de 1950, com o desenvolvimento industrial e a construção de rodovias interligando várias cidades brasileiras, aumenta consideravelmente o consumo de petróleo. Em 1968, o petróleo existia em grande quantidade e a baixo preço no exterior, e a política governamental de auto-suficiência petrolífera foi deixada de lado. A ordem passou a ser comprar petróleo onde fosse mais barato. A partir desse ano, a produção nacional estaciona e o consumo cresce. A importação do Petróleo traz sérias conseqüências para o país, entre elas, o aumento da dívida externa.

A essa altura, você já pode perceber o quanto o mundo se tornou dependente do petróleo e o quanto ele é capaz de alterar as relações entre duas grandes categorias: a dos grandes produtores e a dos grandes consumidores de petróleo. O Brasil encontra-se nessa última categoria.

Em 1978, nova crise – desta vez o preço internacional quintuplica. A Petrobrás volta a investir na prospecção de jazidas petrolíferas a fim de diminuir nossa dependência externa em relação a esta fonte importantíssima de matéria – prima. Em 1984, a produção nacional praticamente se iguala a quantidade de petróleo importado.
Porém, atualmente, nos surge uma nova e grande promissora novidade em relação ao petróleo: o Pré-Sal!


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Fóssil: Petróleo


O petróleo é encontrado nos poros das rochas sedimentares que, ao apresentarem permeabilidade, permitem sua vazão e, conseqüentemente, a formação de reservatórios economicamente exploráveis. No entanto, uma bacia petrolífera leva milhares de anos para ser constituída, daí a caracterização do petróleo como combustível fóssil não-renovável na escala humana de tempo. A partir do refino do petróleo são extraídos produtos como solventes, gasolina, óleo diesel, lubrificantes, querosene, gás de cozinha (GLP) e matéria-prima para a fabricação de plásticos e asfalto.



Com toda essa gama de produtos, é difícil estabelecer, nos diversos setores da economia mundial, algo que não dependa, direta ou indiretamente, do petróleo, motivo pelo qual seu controle e exploração têm gerado graves disputas internacionais. Contudo, seu maior campo de aplicação encontra-se nos combustíveis usados em transportes motorizados, usinas termelétricas e equipamentos industriais.

O gás de petróleo liquefeito (GPL) é um combustível utilizado em aplicações de aquecimento (fogões, veículos, etc), formado através de uma mistura de gases de hidrocarbonetos. É obtido a partir da destilação do petróleo, é o último dos produtos que se obtêm da sua refinação.

Em relação aos automóveis, o GPL é uma boa aposta para reduzir a emissão de gases poluentes. Devido a uma mistura de ar e combustível perfeitamente homogênea, a combustão efetuada pelo motor é mais completa e uniforme, além disso, é um dos combustíveis mais baratos. Hoje no mercado existem quase 5 milhões de veículos com GPL e mais de 20 mil pontos de venda.

No Brasil, o GPL é usado principalmente como combustível doméstico em fogões e aquecedores de água. Na indústria é utilizado em processos que requeiram queima praticamente isenta de impurezas, onde os gases de combustão tenham contato direto com o produto ou em áreas com limitações de emissões para a atmosfera. Também é utilizado na indústria petroquímica para a produção de borrachas e polímeros.

Fontes: http://www.brasilescola.com/geografia/gas-petroleo-liquefeito.htm
http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de-energia/petroleo/
http://www.bioclimatico.com.br/document.aspx?IDDocument=188


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Fóssil: Sintetizando

Formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

Os combustíveis fósseis são formados pela decomposição de matéria orgânica através de um processo que leva milhares e milhares de anos e, por este motivo, não são renováveis ao longo da escala de tempo humana, ainda que ao longo de uma escala de tempo geológica esses combustíveis continuem a ser formados pela natureza.

O aumento do controle e do uso, por parte do homem, da energia contida nesses combustíveis fósseis, abundantes e baratos, foi determinante para as transformações econômicas, sociais, tecnológicas - e infelizmente ambientais - que vêm ocorrendo desde então.

Dentre as conseqüências ambientais do processo de industrialização e do inerente e progressivo consumo de combustíveis fósseis - leia-se energia -, destaca-se o aumento da contaminação do ar por gases e material particulado, provenientes justamente da queima destes combustíveis, gerando uma série de impactos locais sobre a saúde humana.



●●● Postado por Thais Barcella.

Biodigestores: Funcionamento


As bactérias anaeróbicas exigem a completa anaerobiose (inexistência de ar) no ambiente para o funcionamento de seu metabolismo. A temperatura também deve ser estável, a qual não exceda 45°C ou diminuam à 15° C, pois isso paralisaria a produção de biogás. Os principais nutrientes que servirão de “alimento” para os microorganismos são o carbono, o nitrogênio e sais minerais. Os sais minerais presentes dos dejetos de animais e resíduos vegetais são suficientes para a nutrição das bactérias. No entanto, deve haver um equilíbrio entre os compostos de carbono (fornecedores de energia, principalmente encontrados em resíduos vegetais) e compostos nitrogenados para acorrer a produção de biogás de modo eficiente.
Os principais tipos de biodigestores utilizados no Brasil são o em batelada e o contínuo.

O biodigestor em batelada não precisa ser abastecido com substrato (matéria orgânica) diariamente. Seu sistema é bastante simples e de pequena exigência operacional, sendo que este conserva o substrato por período conveniente de produção de gás, e após ser aproveitado, é descartado. A obtenção de biogás é alcançada pela fermentação anaeróbica de esterco de animais, restos de cultura e outros resíduos que geralmente são despejados no ambiente.

Os biodigestores contínuos necessitam de abastecimento e manejo de substrato diariamente. O processo é contínuo, pois cada carga diária corresponde ao volume semelhante de material fermentado. Cada carga requer um tempo de retenção, geralmente entre 30 e 50 dias, dependendo da temperatura do meio inserido. Assim como os biodigestores em batelada, o período de retenção do resíduo pode ser reduzido através da introdução de agitação e aquecimento. Para manter a estabilidade de temperatura, os reatores contínuos são subterrâneos.

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Uma limitação desses modelos esta na necessidade de diluição da matéria-prima. O substrato deve conter entre 8 e l0% de sólidos totais, pois maiores concentrações tendem a causar entupimentos e contribuir para formação de crostas. Os resíduos vegetais quando utilizados devem ser triturados por esses motivos.

Atualmente, com processos de purificação e armazenamento de biogás é possível adaptá-lo para automóveis e tratores. Pequenos motores estacionários, a álcool ou gasolina, que trabalham em regime constante, são facilmente adaptados para funcionar a biogás, necessitando apenas de uma válvula dosadora de diafragma como as usadas em botijão de GLP, porém de baixa pressão. A função da válvula será simplesmente, permitir ou não a entrada do biogás que é succionado pelo carburador.

Apesar dos benefícios (de ordem social e ambiental) da utilização de biodigestores, a decisão da sua construção deve ser bem estudada. Infelizmente, este método tem alto custo de desenvolvimento, portanto, é necessário que se analise a proposta de modo que o proprietário poder saborear todos as benfeitorias obtidas de forma satisfatória e em igualdade às suas necessidades e despesas. Atualmente, em Santa Clara (Carlos Barbosa), temos um exemplo de implantação de biodigestor, que movimenta os geradores do frigorífico da Cooperativa Santa Clara.


Fontes: http://www.todafruta.com.br/portal/icNoticiaAberta.asp?idNoticia=5997
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodigestor_anaeróbico

●●● Postado por Eloísa Dalsin.

Energia Sustentável: Os Biodigestores


O biodigestor é uma câmara hermeticamente fechada onde matéria orgânica diluída em água sofre um processo de fermentação anaeróbia (sem presença de oxigênio), o que resulta na produção de um efluente líquido de grande poder fertilizador (biofertilizante, usado em lavouras) e gás metano (biogás, muito útil na geração de energia). O equipamento possui uma tecnologia simples, pois funciona através de reações químicas de origem biológica (a fermentação é causada por bactérias anaeróbicas), porém, seu custo de construção é alto.

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As propriedades do biogás não se limitam somente à geração de energia: o biogás atua como combustível, em substituição a matrizes poluentes e não-renováveis, como gás natural ou gás liquefeito de petróleo (GLP). Portanto, pode ser utilizado para iluminar e cozinhar em residências próximas ao local de produção, economizando outras fontes de energia (já citadas) e lenha. Ademais, pode servir para aquecimento de estufas de hortaliças e para o aquecimento de instalações de animais sensíveis ao frio (como leitões até 15 dias de idade e perus de até 1 mês). O biogás não tem cor, e não é venenoso para o homem e os animais.

O biofertilizante, que é o produto líquido do reator químico, é composto por elementos como nitrogênio, fósforo e potássio, sendo uma fonte de fertilização orgânica de alta qualidade. Bactérias causadoras de doenças (por exemplo, o E. Coli, que ataca o intestino, sendo fatal para recém-nascidos), são mortas ainda dentro do digestor. O biofertilizante não exala cheiro forte, não atrai moscas, além de que, ao contrário dos estercos frescos, é isento de sementes de ervas daninhas, e da maior parte de agentes patogênicos.

O mesmo biodigestor que trata os dejetos vindos do estábulo ou confinamento de bovinos e outros animais, pode ser ligado ao esgoto doméstico das residências. Embora sejam usados primordialmente como fonte de energia e de fertilizantes orgânicos para produtores rurais, o biodigestor também pode ser enfocado como um sistema de tratamento de esgotos humanos para pequenas comunidades urbanas.

Equivalência energética:
Um metro cúbico (1 m³) de biogás equivale energeticamente a :
► 1,5 m de gás de cozinha;
► 0,52 a 0,6 litro de gasolina;
► 0,9 litro de álcool;
► 1,43 KWh de eletricidade;
► 2,7 kg de lenha (madeira queimada).



●●● Postado por Eloísa Dalsin.

Transformando Lixo em Energia

Tem como transformar lixo em energia?
Sim. Se separarmos direitinho o lixo que tem bom potencial energético, os dejetos de uma cidade como São Paulo seriam suficientes para gerar energia para 400 mil casas! O principal segredo é tascar fogo no lixo – afinal, o calor das chamas também é uma forma de energia. Se o fogaréu for bem aproveitado em um processo controlado, a energia calorífica pode ser usada para produzir eletricidade, por exemplo. Tudo isso acontece em incineradores que utilizam o mesmo princípio de funcionamento de uma usina termelétrica, queimando um combustível fóssil para gerar energia. No nosso exemplo, a diferença é que o combustível queimado não é carvão, nem óleo, nem gás. É lixo. Até agora, essa tecnologia não aportou no Brasil. O país até tem incineradores, mas eles servem apenas para se livrar da sujeira – nenhum deles é adaptado para produzir energia. Por aqui, falta dinheiro para bancar o alto custo de uma instalação desse porte e vontade política para enfrentar as pressões dos grandes grupos de limpeza urbana, que muitas vezes gerenciam o lixo desde a varrição até o depósito final. "No Brasil, 99% dos dejetos seguem para aterros sanitários, sem gerar energia ou passar por qualquer reciclagem. Nas grandes cidades, a escassez de áreas para novos aterros se tornou um problema administrativo para as prefeituras", afirma o biólogo Hamilton João Targa, da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) de São Paulo. Mas, mesmo nos aterros, daria para aproveitar pelo menos uma parcela do potencial energético do lixo. Bastaria pegar o metano gerado pelo processo de decomposição do lixo orgânico, encanar o gás e abastecer casas e indústrias, por exemplo. Há mais de 50 anos, os chineses empregam esse método utilizando biodigestores, equipamentos que fermentam controladamente o lixo orgânico. No Brasil, até esse tipo de iniciativa é raridade.
No Japão, 62% do lixo vira energia.
Na Suíça, 59%, na França, 37% .
No Brasil? Zero.

Afinal, como fazê-lo?
Queimar resíduos é a forma mais simples de aproveitar o potencial energético dos dejetos.

1. O lixo que sai de nossas casas é uma mistura de três tipos de sujeira: materiais recicláveis (como vidro, papel e alumínio), o chamado lixo "verde" (composto de folhas e galhos de árvores) e o lixo orgânico, que mistura restos de comida e materiais como papel higiênico e fraldas usadas. O primeiro passo para aproveitar os dejetos urbanos é separar os resíduos nessas três categorias, por meio de uma coleta seletiva
2A. O lixo reciclável segue para usinas de reciclagem, onde vai dar origem a novos produtos feitos do mesmo material. A vantagem é que a reciclagem consome menos energia que a fabricação tradicional. É mais econômico produzir uma lata de refrigerante com alumínio reciclado que com alumínio "novo", por exemplo
2B. Tradicionalmente tido como imprestável, o lixo orgânico possui bastante água e elementos combustíveis, como carbono e oxigênio. Graças a essa composição, ele consegue gerar muito calor se for submetido a altas temperaturas. Para que isso aconteça, a sujeira vai para um incinerador
2C. Recolhido na varrição das ruas e dos quintais das casas, o lixo verde passa pela compostagem, um processo de decomposição de matéria orgânica por bactérias que gera adubo como produto final. Também dá para usar outros tipos de lixo orgânico, mas a adoção apenas de restos vegetais melhora a qualidade e o preço final do adubo
3. Dentro do incinerador, o lixo orgânico é aquecido a 1 100 ºC. As altíssimas temperaturas matam as bactérias da sujeira e fazem com que o lixo entre em combustão, liberando ainda mais calor. O fogaréu da queima vai aquecer as chamadas serpentinas, tubulações cheias de água que ficam em volta do incinerador
4A. Na serpentina, a água aquecida se transforma em vapor d’água, que segue para um compartimento onde está uma turbina. Por ocupar mais espaço que a água líquida e por estar submetido a uma grande pressão, o vapor faz as pás da turbinas girarem rapidamente
4B. Além do calor que aquece a água, a queima do lixo gera fuligem e gases tóxicos que podem causar problemas de saúde. Por isso, antes de ser liberada para a atmosfera, essa mistura perigosa atravessa filtros e depuradores, que retêm as substâncias nocivas ao ambiente
5A. Depois de passar por um conversor, a energia do movimento da turbina é transformada em eletricidade e distribuída pela rede elétrica. Nos Estados Unidos, uma usina que processa 1 500 toneladas de lixo por dia — 10% do total produzido na cidade de São Paulo — gera 55 megawatts de energia, o suficiente para abastecer até 40 mil casas
5B. O final da queima ainda apresenta um último resíduo: cerca de 10% do lixo incinerado permanece em estado sólido, na forma de cinzas. Se o material tiver substâncias tóxicas, ele precisa ser descartado em aterros que impeçam a contaminação do ambiente. Mas, se ele não for perigoso, as cinzas podem ser usadas como substituto da terra na compactação do piso de ruas e estradas que vão receber asfalto.



●●● Postado por Dayana C. Rodrigues.

Usinas Termelétricas: Vantagens e Desvantagens


Vantagens

A principal vantagem é poderem ser construídas onde são mais necessárias, economizando assim o custo das linhas de transmissão. E essas usinas podem ser encontradas na Europa e em alguns estados do Brasil.

O gás natural pode ser usado como matéria-prima para gerar calor, eletricidade e força motriz, nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes, com a vantagem de ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e o carvão.


Desvantagens

Entretanto, o alto preço do combustível é um fato desfavorável. Dependendo do combustível, os impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das águas, o impacto da construção de estradas para levar o combustível até a usina, etc.


Impactos Ambientais


Como vários tipos de geração de energia, a termeletricidade também causa impactos ambientais. Contribuem para o aquecimento global através do efeito estufa e da chuva ácida. A queima de gás natural lança na atmosfera grandes quantidades de poluentes, além de ser um combustível fóssil que não se recupera.

O Brasil lança por ano 4,5 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, com o incremento na construção de usinas termelétricas esse indicador chegará a 16 milhões.

As termoelétricas apresentam um alto custo de operação, em virtude do dinheiro utilizado na compra de combustíveis.



●●● Postado por Thais Barcella.

Usina Termelétrica

É uma instalação que produz energia elétrica a partir da queima de carvão, óleo combustível ou gás natural em uma caldeira projetada para esta finalidade específica.

O funcionamento das centrais termelétricas é semelhante, independentemente do combustível utilizado. O combustível é armazenado em parques ou depósitos adjacentes, de onde é enviado para a usina, onde será queimado na caldeira. Esta gera vapor a partir da água que circula por uma extensa rede de tubos que revestem suas paredes. A função do vapor é movimentar as pás de uma turbina, cujo rotor gira juntamente com o eixo de um gerador que produz a energia elétrica.

Essa energia é transportada por linhas de alta tensão aos centros de consumo. O vapor é resfriado em um condensador e convertido outra vez em água, que volta aos tubos da caldeira, dando início a um novo ciclo.

A água em circulação que esfria o condensador expulsa o calor extraído da atmosfera pelas torres de refrigeração, grandes estruturas que identificam essas centrais. Parte do calor extraído passa para um rio próximo ou para o mar.

Para minimizar os efeitos contaminantes da combustão sobre as redondezas, a central dispõe de uma chaminé de grande altura (algumas chegam a 300 m) e de alguns precipitadores que retêm as cinzas e outros resíduos voláteis da combustão. As cinzas são recuperadas para aproveitamento em processos de metalurgia e no campo da construção, onde são misturadas com o cimento.

Como o calor produzido é intenso, devido as altas correntes geradas, é importante o resfriamento dos geradores. O hidrogênio é melhor veículo de resfriamento que o ar; como tem apenas um quatorze avos da densidade deste, requer menos energia para circular. Recentemente, foi adotado o método de resfriamento líquido, por meio de óleo ou água. Os líquidos nesse processamento são muito superiores aos gases, e a água é 50 vezes melhor que o ar.


A potência mecânica obtida pela passagem do vapor através da turbina - fazendo com que esta gire - e no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - é que transforma a potência mecânica em potência elétrica.

A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras, dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo.

Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.

Há vários tipos de usinas termelétricas, entre eles podemos citar:

► Usina a óleo;
► Usina a carvão;
► Usina nuclear; e
► Usina a gás: usa gás natural como o combustível para alimentar um turbina de gás. Porque os gases produzem uma alta temperatura atraves da queima, e são usados para produzir o vapor para mover uma segundo turbina, e esta por sua vez de vapor. Como a diferença da temperatura, que é produzida com a combustão dos gases liberados torna-se mais elevada do que uma turbina do gás e por vapor, portanto os rendimentos obtidos são superiores, da ordem de 55%.


Fontes:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/
termeletrica/usina_termeletrica.html

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ar/termeletrica.php




●●● Postado por Thais Barcella.

Energia a H2 para Residências

Ainda em fase experimental, um novo equipamento fornece eletricidade e água quente para a casa, enquanto possibilita o reabastecimento do automóvel movido a célula de combustível.

A Honda Research & Development, subsidiária da Honda, responsável por atividades de pesquisa e desenvolvimento, começou a testar, em caráter experimental, a Estação Residencial de Energia (Home Energy Station), que extrai hidrogênio de gás natural para uso em veículos movidos a célula combustível, enquanto fornece eletricidade e água quente para a casa.

A Estação experimental que se encontra montada numa área externa da empresa, na Califórnia, Estados Unidos, foi desenvolvida em parceria com empresas fornecedoras de hidrogênio e será submetida a experiências de produção, armazenamento e abastecimento, como parte de pesquisas relacionadas a fontes alternativas de energia. Esse sistema, atualmente, pode produzir hidrogênio suficiente para encher o tanque de um veículo movido a célula combustível, como o Honda FCX, que precisa de apenas alguns minutos por dia para reabastecimento.

Entre os equipamentos e processos utilizados se encontram dispositivos que extraem hidrogênio do gás natural e o refinam, um compressor que pressuriza o hidrogênio extraído e um tanque de alta pressão.

Também foi anunciado, pela Honda Engineering, o desenvolvimento de painéis solares de última geração que absorvem a luz por meio de um composto feito de índio (elemento metálico), gálio (elemento químico), cobre e selênio. Este último componente diminui a quantidade de eletricidade requerida para o processo de produção de células solares, em comparação com as do tipo cristal de silicone.

A unidade de eletrólise, que gera o hidrogênio da água, foi substituída pela nova unidade compacta desenvolvida pela Honda, para que se conseguisse uma eficiência mais elevada utilizando o elemento metálico Rutênio, baseado em um catalisador. Tanto as células solares quanto as novas unidades de eletrólise são montadas pela Honda na sua estação de reabastecimento de energia solar, na Califórnia, Estados Unidos.

Na visão da empresa, a célula de combustível tem potencial para ser a solução dos problemas relacionados à energia no futuro, para reduzir as emissões de gás em exaustão e os efeitos do aquecimento global. Por isso, a Honda está pesquisando maneiras de aprimorar a eficiência do processo de produção de hidrogênio, assim como o veículo movido a esse tipo de combustível.




●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Nuclear: Vantagens e Desvantagens

Os átomos são formados por núcleo e elétrons, que são orbitais, ou seja, gravitam em torno do núcleo. As partículas que formam o núcleo são unidas por uma força de atração. Quando uma energia externa é aplicada, o núcleo do átomo é desintegrado, liberando calor e radiação. O urânio, em função de suas características químicas, é o elemento utilizado para a geração de energia nuclear nas usinas atômicas.

Atualmente, vários países possuem usinas nucleares que produzem energia. Esta energia é considerada limpa, pois não polui o meio ambiente, porém o lixo radioativo deve ser armazenado em locais adequados, seguindo diversas normas rígidas de segurança. O Brasil, por exemplo, possui três usinas nucleares (uma está inativa) na cidade de Angra dos Reis (Rio de Janeiro). O grande problema das usinas nucleares é que devem ser tomadas diversas medidas de segurança, pois em caso de acidente, as conseqüências para o homem e meio ambiente são trágicas e extremas.

A energia nuclear também é utilizada para a fabricação de bombas nucleares. Vários países do mundo possuem esta tecnologia, sendo que Estados Unidos e a Rússia possuem os maiores arsenais nucleares do mundo. O poder de devastação destas bombas é enorme. Além de provocar a morte de grandes quantidades de pessoas e causar grande destruição material, provocam diversos tipos de doenças nos sobreviventes, entre elas o câncer. No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos lançaram bombas deste tipo nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, causando grande destruição e milhares de mortes.

A energia nuclear traz benefícios para a sociedade, como a utilização das radiações em múltiplas aplicações na medicina, indústria, agropecuária e meio ambiente. Cada um desses usos insere esta energia em um determinado campo de acontecimentos. Assim é que o uso medicinal a insere no ambiente hospitalar e o uso na produção de energia elétrica, no âmbito das relações de moradia e de iluminação pública, por exemplo. Em cada um desses ambientes há uma potencialidade de danos e risco com algumas peculiaridades.

Os problemas ambientais estão relacionados com os acidentes que ocorrem nas usinas e com o destino do chamado lixo atômico - os resíduos que ficam no reator, local onde ocorre a queima do urânio para a fissão do átomo. Por conter elevada quantidade de radiação, o lixo atômico tem que ser armazenado em recipientes metálicos protegidos por caixas de concreto, que posteriormente são lançados ao mar.

Os acidentes são devidos à liberação de material radioativo de dentro do reator, ocasionando a contaminação do meio ambiente, provocando doenças como o câncer e também morte de seres humanos, de animais e de vegetais. Isso não só nas áreas próximas à usina, mas também em áreas distantes, pois ventos e nuvens radioativas carregam parte da radiação para áreas bem longínquas, situadas a centenas de quilômetros de distância.

Fontes: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/
energia/nuclear/energia_nuclear_e_o_meio_ambiente.html

http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/energia_nuclear.htm


●●● Postado por Thais Barcella.

Energia Nuclear

É a quebra, a divisão do átomo, tendo por matéria prima minerais altamente radioativos, como o urânio (descoberto em 1938).

A energia nuclear provém da fissão nuclear do urânio, do plutônio ou do tório ou da fusão nuclear do hidrogênio. É energia liberada dos núcleos atômicos, quando os mesmos são levados por processos artificiais, a condições instáveis.

Apesar de polêmica, a geração da energia nucleoelétrica é responsável pelo atendimento de 18% das necessidades mundiais de eletricidade. São as aplicações da ciência e tecnologia nucleares que resultam em benefícios mais significativos, de amplo alcance e de maior impacto econômico e social.

A energia nuclear provém da fissão nuclear do urânio, do plutônio ou do tório ou da fusão nuclear do hidrogênio. É energia liberada dos núcleos atômicos, quando os mesmos são levados por processos artificiais, a condições instáveis.





●●● Postado por Thais Barcella.

Combustível limpo para o transporte sustentável

Esta é a atual busca de companhias de petróleo que ao se reestruturarem para atender um novo perfil de empresas de energia, visualizam a perspectiva da finitude dos combustíveis fósseis e cada vez mais a urgência em zelar por questões ambientais. Neste cenário aparece o biodiesel, também chamado “combustível verde”, uma evolução na tentativa de substituição do óleo diesel mineral por um óleo originário da biomassa, através do aproveitamento de óleos vegetais “in natura”.

Com a necessidade de fontes de energia renováveis, os planejamentos das corporações dão indícios de novos elementos que devem assumir papel crescente na matriz energética mundial, como o caso da PETROBRAS que planeja no período de 2004 à 2010 a comercialização do biodiesel..

Hoje, a matriz energética do Brasil é o petróleo com 43,1% e o óleo diesel a matriz dos combustíveis líquidos com 57,9%, havendo destes, 10% de dependência externa. Assim, o biodiesel passa a ser do ponto de vista econômico a oportunidade de substituição das importações pela possibilidade de exportação viabilizada inicialmente através do grão da mamona que possui 75% de óleo extraível, podendo assim contribuir de forma direta e expressiva para a independência energética brasileira.

Existem hoje no Brasil diversas experiências relativas ao uso do biodiesel, originário de óleos novos, extraídos de vegetais e usados, proveniente de restaurantes. Por ser um país rico em oleaginosas o Brasil tem um grande potencial a ser explorado, tanto em relação ao aproveitamento energético de culturas temporárias e perenes, quanto ao aproveitamento energético do óleo residual, porém para que seja implantado, conforme determina a ANP (Agência Nacional de Petróleo), são necessários testes para homologação de combustíveis não especificados.

Desde 1998 são realizados testes que comprovam diversas vantagens do biodiesel, entre elas, a adaptabilidade aos motores do ciclo diesel pois enquanto a utilização de outros combustíveis limpos como o gás natural ou o biogás requer adaptação dos motores, a combustão do biodiesel pode dispensar alterações, configurando-se em uma alternativa técnica capaz de atender toda a frota já existente movida a óleo diesel.

Além do alto poder calorífico, os óleos vegetais possuem características raramente encontradas em outros combustíveis tais como, ausência de enxofre e a não geração de poluentes para produção industrial, o que une a busca por alternativas energéticas à preocupação ambiental.

Assim, é possível concluir que o biodiesel é um combustível sustentável, capaz de auxiliar efetivamente e a curto prazo a obtenção de um transporte sustentável, envolvendo portanto, aspectos de natureza social, estratégica, econômica e ambiental.



●●● Postado por Thais Barcella.

Integração da Energia Solar à Rede Elétrica

A energia solar fotovoltaica é a forma de produção de eletricidade que mais cresce no mundo atualmente. Segundo estudos do Instituto de Energia da Universidade da Califórnia e da Associação das Indústrias Fotovoltaicas Europeias, desde 2003 o índice de expansão dessa indústria ultrapassa 50% ao ano.

Para o professor Francisco Marques, do Instituto de Física da Unicamp, que apresentou o panorama da pesquisa sobre energia fotovoltaica no mundo, esse índice extraordinário só foi possível devido à integração dos sistemas fotovoltaicos integrados à rede pública convencional de energia.

"Como é uma energia intermitente, acoplada à rede, não há necessidade de baterias para armazenamento. O Brasil tem tido um crescimento muito lento em aplicações isoladas. Para ter uma expansão acelerada - como a que vem ocorrendo em vários países da Europa -, terá de desenvolver sistemas integrados à rede elétrica", afirmou.

Recentemente, pesquisadores da Unicamp apresentaram o primeiro conversor para ligar painéis solares à rede elétrica de fabricação nacional, uma tecnologia que até agora é totalmente importada.



Eficiência das Células Solares

No campo do desenvolvimento de células fotovoltaicas, o Brasil tem acompanhado as pesquisas de ponta internacionais, mas ainda em nível experimental. De acordo com Ana Flávia Nogueira, do Instituto de Química da Unicamp, atualmente o Laboratório de Nanotecnologia e Energia Solar (LNES) da Unicamp já desenvolve células com materiais nanoestruturados, as chamadas células de terceira geração.

"A grande vantagem é que o custo desses materiais é baixo. Já conseguimos utilizar em aplicações menores, como em mochilas solares, utilizadas para carregar baterias de notebooks, por exemplo", disse ela.

O problema, segundo a pesquisadora, é que a eficiência energética da conversão da energia da radiação solar em energia elétrica ainda não é satisfatória, girando em torno de 6,5%. Atualmente, a média mundial de eficiência é de 14% e as melhores células no mercado não ultrapassam os 20%.

As células da primeira geração utilizavam o silício monocristalino. As de segunda, os filmes finos e, atualmente, as da terceira geração empregam células fotovoltaicas orgânicas ou células fotovoltaicas híbridas orgânicas/inorgânicas.


●●● Postado por Thais Barcella.

A Corrida da Energia Solar

O que Estados Unidos, Egito, Jordânia e China têm em comum? Todos estão investindo em energia solar. Após um período de queda de investimentos durante a crise, o setor está de novo em alta, puxado pelos estímulos do governo norte-americano e pelo desenvolvimento da indústria de painéis solares na China.


Faltam investidores para o Egito

O Egito acaba de anunciar a construção de uma usina de Energia Solar de 100 megawatts. O país tem um ousado plano de estímulo à energia renovável, que prioriza os painéis solares e a energia eólica. Além da crescente demanda interna, o país acredita que poderá exportar esse tipo de energia limpa para a Europa. A mesma lógica move o planejamento da Jordânia: o uso dos amplos espaços vazios no deserto para a instalação de gigantescas usinas de painéis fotovoltaícos.

Há alguns anos, o norte da África é visto como o lugar ideal para a instalação de centrais solares com a distribuição para a Europa e Oriente, mas os custos para o desenvolvimento de projetos ainda dificultam a atração de investidores. A usina no Egito deverá custar US$ 700 milhões e tem financiamento previsto por uma série de instituições, incluindo o African Development Fund e o Banco Mundial.


Recursos liberados nos Estados Unidos

Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou US$ 2 bilhões em garantias de crédito para dois projetos na área de energia solar. O primeiro é o projeto da empresa espanhola Abengoa, que construirá uma das maiores plantas solares do mundo no Estado norte-americano do Arizona. O outro é o da Abound Solar Manufacturing, que tem sua sede no Estado do Colorado, e construirá uma fábrica de painéis solares de última geração.

Coincidência ou não, a Abengoa é uma das fundadoras do consórcio Desertec Industrial Initiative, cujo objetivo é a instalação de usinas solares em regiões desérticas do Norte da África para a produção de energia para o uso local e exportação para a Europa.



A China como grande Potência

A China, por sua vez, vem se posicionando no mercado global como a principal produtora de equipamentos para o setor de energia solar. A produção chinesa já provocou fortes quedas nos preços dos painéis, o que vem provocando reações nos Estados Unidos e Europa, que pretendem ver florescer suas indústrias de energia renovável. A China anunciou recentemente a construção do Solar Valley City, um novo centro nacional para produção, pesquisa, desenvolvimento e educação em torno de tecnologias de energia solar. O projeto pretende ser a maior base de produção de energia solar no mundo e se inspira no Vale do Silício, na Califórnia.

Enquanto isso, outras empresas chinesas marcam posição no mercado global. A Yingli Solar, uma das maiores fabricantes de painéis fotovoltaícos do mundo, foi a primeira companhia chinesa a patrocinar uma Copa do Mundo de futebol. A empresa forneceu painéis fotovoltaícos para 20 centros esportivos na África do Sul.

Fontes: Jornal Zero Hora - Nosso Mundo Sustentável - Dia 26 de julho de 2010.


●●● Postado por Thais Barcella.