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A Corrida da Energia Solar

O que Estados Unidos, Egito, Jordânia e China têm em comum? Todos estão investindo em energia solar. Após um período de queda de investimentos durante a crise, o setor está de novo em alta, puxado pelos estímulos do governo norte-americano e pelo desenvolvimento da indústria de painéis solares na China.


Faltam investidores para o Egito

O Egito acaba de anunciar a construção de uma usina de Energia Solar de 100 megawatts. O país tem um ousado plano de estímulo à energia renovável, que prioriza os painéis solares e a energia eólica. Além da crescente demanda interna, o país acredita que poderá exportar esse tipo de energia limpa para a Europa. A mesma lógica move o planejamento da Jordânia: o uso dos amplos espaços vazios no deserto para a instalação de gigantescas usinas de painéis fotovoltaícos.

Há alguns anos, o norte da África é visto como o lugar ideal para a instalação de centrais solares com a distribuição para a Europa e Oriente, mas os custos para o desenvolvimento de projetos ainda dificultam a atração de investidores. A usina no Egito deverá custar US$ 700 milhões e tem financiamento previsto por uma série de instituições, incluindo o African Development Fund e o Banco Mundial.


Recursos liberados nos Estados Unidos

Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou US$ 2 bilhões em garantias de crédito para dois projetos na área de energia solar. O primeiro é o projeto da empresa espanhola Abengoa, que construirá uma das maiores plantas solares do mundo no Estado norte-americano do Arizona. O outro é o da Abound Solar Manufacturing, que tem sua sede no Estado do Colorado, e construirá uma fábrica de painéis solares de última geração.

Coincidência ou não, a Abengoa é uma das fundadoras do consórcio Desertec Industrial Initiative, cujo objetivo é a instalação de usinas solares em regiões desérticas do Norte da África para a produção de energia para o uso local e exportação para a Europa.



A China como grande Potência

A China, por sua vez, vem se posicionando no mercado global como a principal produtora de equipamentos para o setor de energia solar. A produção chinesa já provocou fortes quedas nos preços dos painéis, o que vem provocando reações nos Estados Unidos e Europa, que pretendem ver florescer suas indústrias de energia renovável. A China anunciou recentemente a construção do Solar Valley City, um novo centro nacional para produção, pesquisa, desenvolvimento e educação em torno de tecnologias de energia solar. O projeto pretende ser a maior base de produção de energia solar no mundo e se inspira no Vale do Silício, na Califórnia.

Enquanto isso, outras empresas chinesas marcam posição no mercado global. A Yingli Solar, uma das maiores fabricantes de painéis fotovoltaícos do mundo, foi a primeira companhia chinesa a patrocinar uma Copa do Mundo de futebol. A empresa forneceu painéis fotovoltaícos para 20 centros esportivos na África do Sul.

Fontes: Jornal Zero Hora - Nosso Mundo Sustentável - Dia 26 de julho de 2010.


●●● Postado por Thais Barcella.

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