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Peixes elétricos também geram energia!


O peixe elétrico gera eletricidade através dos órgãos que se localizam ao longo de quase todo o corpo. Derivam de tecidos musculares, modificados que, em vez de contrair, como fazem os músculos, liberam energia para o meio ambiente. Há peixes elétricos, como o poraquê da Amazônia, capazes de produzir descargas elétricas de até 1.500 volts, e até 3 ampères (ainda que não nesta combinação).

As descargas são produzidas por células musculares cahamadas de ELETRÓCITOS, dispostas em conjunto - chamados de MIOELETROPLACAS, concentradas sobretudo na cauda, que ocupa quatro quintos do comprimento geral do peixe.

Na verdade, as células nervosas de qualquer organismo são capazes de gerar pequenas quantidades de potencial elétrico que atuam sobre a musculatura na contração e no relaxamento. A diferença é que, no peixe elétrico, cada uma destas células pode gerar um potencial elétrico de cerca de 0,14 volts!

Um peixe adulto pode ter de 2 mil a mais de 10 mil mioeletroplacas, conforme o seu tamanho. Estas dispõem-se em série e ativam-se simultaneamente, no momento da captura de uma presa ou de defesa contra um agressor. Gerada a eletricidade, os três órgãos elétricos com os quais o animal é dotado – de Sach, de Hunter e o órgão principal –a descarregam sobre a vítima.


Observações:
• descargas de 900 – 1500 volts (limite);
• Pode ser 55 vezes mais potente que a bateria de um automóvel;
• Enzimas, sódio e potássio fazem o jogo químico que produz a eletricidade;
• orgão especializado - orgão elétrico;
• A diferença entre uma célula muscular normal e um eletrócito é que, enquanto a primeira se contrai ao receber um estímulo nervoso, a segunda é adaptada para transformar a excitação em eletricidade.



●●● Postado por Damires Scotta.

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